A aposentadoria para trabalhadores do campo na região de Governador Valadares segue regras que reconhecem a realidade de quem trabalhou na roça durante a vida, muitas vezes desde a infância, em regime de agricultura familiar ou trabalho diário em fazendas e sítios.
Em municípios como Alpercata, Tumiritinga, Galileia, Mantena, Conselheiro Pena, Itanhomi, Central de Minas, Frei Inocêncio, Engenheiro Caldas, Tarumirim, Resplendor e toda a microrregião do Vale do Rio Doce, essa é a história de grande parte das famílias que viveram do cultivo da terra.
A lei entende essa realidade e permite que o trabalhador rural se aposente com regras próprias, mais acessíveis do que as regras urbanas.
Quem tem direito à aposentadoria rural por idade
Para quem trabalhou no campo, a aposentadoria por idade é concedida com:
- 55 anos para mulheres
- 60 anos para homens
- Comprovação de 15 anos de trabalho rural
Esse tempo de trabalho rural pode incluir períodos como:
- Trabalhadora ou trabalhador da roça
- Agricultor(a) familiar
- Bóia-fria
- Diarista rural
- Parceiro(a) / meeiro(a)
- Criador(a) de animais em pequena escala
Não importa se a pessoa nunca teve carteira assinada.
O que importa é comprovar o vínculo com o trabalho rural.
E quem trabalhou no campo e depois veio morar na cidade?
Isso é extremamente comum no Vale do Rio Doce:
- A pessoa nasce e cresce na roça
- Trabalha anos com a família na lavoura
- Depois muda para Governador Valadares ou cidades vizinhas
- Passa a trabalhar no comércio, indústria, construção, diarista, etc.
Nesses casos, é possível a aposentadoria híbrida (ou mista), que soma tempo rural e urbano.
O ponto mais importante é:
Mesmo morando na cidade hoje, a idade reduzida da aposentadoria rural permanece se houver prova suficiente do trabalho no campo.
Ou seja:
Não perde o direito.
Como provar o trabalho rural na microrregião de GV
A lei aceita diversos tipos de provas, por exemplo:
- Notas de venda de café, milho, leite, queijo, hortaliças
- Documentos de sindicato rural (quando coerentes)
- Certidão de casamento / nascimento com profissão “lavrador” ou “agricultora”
- Histórico escolar da época em que a família morava na zona rural
- Contratos de arrendamento e parceria
- Bloco de produtor rural
- Testemunhas que viveram e trabalharam com a família
Na prática, o que funciona não é ter um documento isolado, e sim montar a história de vida com consistência.
Em cidades pequenas do entorno de Valadares, muitas vezes o que confirma tudo é a palavra das pessoas que viram essa rotina acontecer — desde vizinhos de sítio até patrões de roça.
Por que tantos pedidos são negados no INSS?
Porque a maioria das pessoas:
- Não sabe quais documentos realmente importam
- Apresenta papéis soltos e sem contexto
- Não organiza a história de forma coerente
- Não prepara testemunhas para audiência
E aí o INSS não consegue reconhecer o direito — mesmo quando ele existe.
O problema não está no direito, está na forma como ele é apresentado.
Realidade do campo no Vale do Rio Doce
Quem viveu na roça aqui sabe:
- O corpo sente o trabalho mais cedo
- O desgaste chega antes
- A idade pesa de forma diferente de quem trabalhou no escritório
Não é raro encontrar homens e mulheres com mais de 60 anos que já não conseguem mais trabalhar como antes, mas ainda não conseguiram se aposentar porque não montaram a documentação do jeito certo.
E é exatamente por isso que o planejamento previdenciário muda tudo.
É ele que pega sua história e transforma em prova reconhecível pelo INSS.
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